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    A Liga Acadêmica de Medicina Intensiva da Bahia – LAMIB – tem como finalidade o estudo e a discussão de temas que são fundamentais na Medicina Intensiva. Com o objetivo de ampliar e aprofundar os conhecimentos teórios e práticos na área, a LAMIB desenvolve atividades em Ensino, Pesquisa e Extensão – realiza estágios em Unidades de Cuidados Críticos conveniadas, organiza sessões clínicas e simpósios e participa de grupos de pesquisa e projetos sociais, entre outras atividades.

    Por meio desse site, temos a intenção de trazer notícias relacionadas com o tema, assim como artigos científicos, divulgação de eventos e outras atividades. Para maiores informações sobre a LAMIB, acesse Sobre Nós e, para entrar em contato, acesse Contate-nos.

POR QUE MEDICINA CRÍTICA?

    A Medicina Crítica, apesar de se constitutir como área de extrema importância na Medicina, tem abordagem e atuação curricular pouco efetiva na graduação médica brasileira. Enquanto em escolas médicas de língua inglesa o ensino da Medicina Crítica compõe o currículo de 96% de 122 escolas – sendo que em 31% das que consideram o ensino da Medicina Crítica essencial, esta atividade é obrigatória –, há extrema deficiência e negligência da Medicina Crítica como componente curricular nas escolas médicas brasileiras.

    A maioria dos estudantes brasileiros de Medicina nunca frequentaram uma UTI e só o farão, atualmente, através de atividades extracurriculares. Sendo assim, Emergência e Terapia Intensiva são os principais estágios extracurriculares buscados pelos estudantes de medicina, demonstrando, dessa forma, a demanda dos alunos por aprimoramento e aprofundamento nessa área.

    Entendendo essa demanda e a importância da Medicina Crítica para a formação médica, surge a LAMIB – Liga de Medicina Intensiva da Bahia –, com o intuito de diminuir a distância entre o estudante e a CTI, tanto física quanto cientificamente.

Referências Bibliográficas

1. Moraes APP. Terapia intensiva na graduação médica: nova abordagem, antigas reflexões. Rev Bras Educ Med 2004; 28(1): 81

2. Ayres SM, Messmer J, Wasserman A. Undergraduate education in critical care medicine. Critical Care Medicine 1992;20(11):1506-7

3. Yamano E.Y.S. Estágios extracurriculares do estudante de medicina da UFPA. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO MÉDICA, 2001, Belém. Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Educação Médica, Associação Brasileira de Ensino Médico, 2001. p. 99

4. Taquette L. et al. Currículo paralelo: uma realidade na formação dos estudantes de medicina da UERJ. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO MÉDICA, 2002, Fortaleza. Anais do XL Congresso Brasileiro de Educação Médica, Associação Brasileira de Ensino Médico, 2002. p. 52–53

5. Albuquerque LC et al. Intensive care medicine teaching in a Brazilian medical school: the student’s perspective. Crit Care. 2005;9 Suppl 2:P1-P125. Epub 2005 Jun 9